"Gosto sempre quando um adepto confesso do Sporting CP, e antigo candidato à presidência de Alvalade, sai do Estádio da Luz com uma goleada por seis a zero. Estava à espera de ter ouvido das bancadas o refrão 'à meia dúzia é mais barato', mas o rolo compressor estava a carburar tão bem que nem houve tempo para isso. Ainda por cima em dia de aniversário, com o Estádio a receber mais gente para o jogo com o Estoril de Couceiro (acima das 46 mil pessoas) que o clássico jogado no dia seguinte, a norte, entre segundo e terceiro classificados. Foram pouco mais de 43 mil, mas parece que todos - azuis e verdes - saíram satisfeitos com o resultado.
Antes, durante e depois da maior goleada do campeonato, 'foi bonita a festa, pá', como canta o Chico Buarque. Poderia ter sido essa a banda sonora para o que se passou no sábado no Museu Benfica - Cosme Damião. A atribuição dos galardões a quem se destacou no Clube foi justa, emotiva e reveladora. Mostrou de que é feito o actual Benfica. Lembraram-se os heróis que partiram, consagraram-se os desportivas do ano, Jorge Jesus levou o prémio para uma época inesquecível e não se esqueceu uma figura única na história do clube - Shéu Han, o Sr. Modéstia. Tudo isto transmitido pela excelente equipa da BTV (também ela distinguida pela inovação). O dia dos 111 anos do SL Benfica foi perfeito. Principalmente quando percebemos que, nos discursos da noite do evento, não houve referências, ataques, piadolas, ironias, farpas e metáforas dirigidas aos rivais. Muito menos declamação de poesia bacoca. Falou-se apenas e só do Benfica. E isso me envaidece."
Ricardo Santos, in O Benfica
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