"Os acontecimentos em redor da «desgraçada» derrota do FC Porto em casa perante o Estoril sugerem alguns pontos de reflexão.
Para aqueles que ficaram embasbacados com esta primeira derrota na Liga depois de CINCO anos e meio, é bom que se lhes diga que as derrotas não aconteceram mais vezes porque outras forças o impediram. Todos sabemos, e contamos pelos dedos das duas mãos, as vezes que os penáltis e os livres salvadores deram pontos e vantagem nunca merecidas, para além da falta de visão em lances passíveis de grande penalidade dentro da área dos FCP's que foram ignorados pelos homens do apito. Depois é bom recordar aos mais esquecidos que a rábula de confronto com as forças policiais da cidade Nobel é repetida sempre que os superiores interesses do clube da região estejam em causa. Aliás, toda aquela movimentação da SAD liderada pelo seu chefe, em vez de colaborar com as autoridades para evitarem confrontos com alguns exaltados adeptos, ia exactamente em sentido contrário. Eles queriam (e conseguiram) EMPURRAR os jogadores em direcção aos adeptos para ouvirem das boas, um pouco à semelhança daquilo que já muitas vezes aconteceu no centro de treinos (Co Adriaanse, Paulo Assunção, etc, etc.) para os pressionar e invectivar. No fundo era preciso humilhá-los ainda mais depois da derrota!
No entanto, os principais responsáveis - pelas contratações e os falhanços de gestão - ficavam como sempre com «o rabinho de fora» - porque vieram para a porta da garagem confrontar os jornalistas que apenas se limitavam a dar conta de uma ocorrência que acontece em todos os clubes quando as coisas não correm bem. Os jogadores iam ouvir dos adeptos. Os jornalistas ouviram dos dirigentes da SAD!...
Já aconteceu muitas vezes no Benfica, no Sporting, no Braga, no Guimarães, etc. Até na Académica, como vimos este fim de semana na sala de imprensa do Estádio de Coimbra. Portanto, os RATOS podem apenas fugir de assoalhada para assoalhada dentro da própria casa."
João Diogo, in O Benfica
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