"Num ambiente de grande perturbação provocada por um militante, pouco inocente e sistemático ruído exterior provocado por um sector específico da comunicação social, continua a preparar-se a próxima época da equipa sénior de futebol.
No entanto, o escarro constante que alguns chefes de redacção fazem no código deontológico da sua profissão leva a que as energias e as atenções que deveriam estar concentradas apenas na dita preparação da época vindoura dispersem pela necessidade de dar resposta às graves acusações que têm sido feitas a alguns responsáveis do Benfica.
Sobre estas acusações, e nos superiores interesses do Benfica, é essencial que as entidades competentes investiguem o que tiverem de investigar, que apurem a verdade dos factos e que este seja um processo justo. Para isso, é indispensável que haja independência e impermeabilidade a pressões. No imediato, louve-se a atitude dos responsáveis do Benfica, pois vieram a público esclarecer sobre a sua reafirmada inocência, não fugiram – ao invés de outros que coincidentemente viajaram para a Galiza – e continuam a poder andar de cabeça erguida.
Dito isto, importa que não sejamos ingénuos e saibamos que todo este ruído não aproveita apenas aos nossos rivais desportivos. Além de outros que se movimentam em águas bem mais profundas, lembremo-nos que também desse ruído contam tirar proveito alguns dos que esperam pela futura renegociação dos direitos de transmissão televisiva. Sabendo a quem aproveita o ruído, resta saber quem o provoca e agir em conformidade."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
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