"Gostei muita da vitória sobre o Sporting, na Taça da Liga. Gostei por ser sobre um rival de respeito, gostei por este ter feito um bom jogo, e por, ainda assim, o Benfica ter sido superior. Mas gostei sobretudo porque foi a vitória de uma equipa que quis ganhar a Taça da Liga.
Ao colocar os melhores jogadores, o Benfica respeitou o Sporting, prestigiou a competição e sobretudo mostrou respeito pelos adeptos e pela sua história.
Jorge Jesus não será benfiquista desde pequenino, mas é seguramente um profissional que honra o clube, e dele tem a ideia mais correcta e próxima daquilo que os benfiquistas esperam. Mais vitórias e menos justificações. A próxima final em Coimbra será, pois, mais uma oportunidade de somar títulos e prestígio.
Arsène Wenger não deixou de exclamar que tinha um balneário destroçado por perder a Final da Taça da Liga Inglesa no último domingo.
Lembro apenas que o Arsenal ainda pode ganhar o campeonato, a taça de Inglaterra e a Liga dos Campeões, mas não justificou nem relativizou a tristeza da derrota.
São assim os clubes grandes quando servidos por profissionais de topo.
É óbvio que chegará o momento em que iremos interromper esta série de vitórias verdadeiramente espectacular que Jorge Jesus e os seus rapazes nos vêm oferecendo, mas quando chegar esse momento bateremos palmas de pé porque sentimos que foram até ao fim das suas forças e com toda a sua alma.
Gostava muito de disputar com o PSG uma eliminatória muito difícil, em condições físicas e com os melhores recursos. Gerir tantos jogos e algumas lesões não vai ser fácil mas acredito no treinador e nos jogadores do Benfica.
A forma como os vi festejar os golos para além do minuto 90 com Marítimo e Sporting mostram que a vontade deles de vencer é igual à minha e isso dá um conforto de gigante. Como gigantes têm sido treinador e jogadores."
Sílvio Cervan, in A Bola
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