"Semana após semana vou ampliando a capacidade dos meus maxilares face às estapafúrdias atitudes de protagonistas do desporto português. Gilberto Madaíl desloca-se propositadamente à sede da FIFA para pedir clemências e confirmar o que há muito se sabia. A Federação Portuguesa de Futebol está ilegal e irremediavelmente tem de obedecer. Já era hora de acabar com as birras próprias de uma discussão de taberna, em torno de um torneio de dominó ou sueca.
O Sporting iguala um recorde negativo de resultados consecutivos, e após novo desaire há quem fique orgulhoso com o desempenho esforçado, apenas isso, do clube, e jubile por ter obrigado o Benfica a sofrer até ao último minuto. É este conformismo miserabilista que enfraquece e despacha para o chinelo o prestígio do Sporting. De repente até soa admissível a permanência de José Couceiro como treinador do clube na próxima época. Nestes cenários despropositados incluem-se as justificações do ex-dirigente leonino para assumir o cargo. Entre os dois caminhos consentidos, demitir-se ou ocupar a cadeira do míster, optou pelo pior. Para passar pela humilhação de ver recordadas as suas declarações quando assumiu as pretéritas funções no Sporting, negando todas e quaisquer tentações de substituir Paulo Sérgio, era preferível dar honra às suas palavras. De facto, se até Simão Pedro negou conhecer Cristo para salvar a pele, por que não admitir o mesmo de um comum mortal?
No corolário deste rol, a insólita demissão de Fernando Mota. Observando superficialmente a decisão, julgarão que o meu espanto contradita o que o parágrafo anterior reclama. Vejamos. Face a um erro administrativo, de um qualquer funcionário (?) da Federação Portuguesa de Atletismo, o seu responsável maior carrega as dores de toda a equipa, impedindo uma caça às bruxas no interior da instituição. Emociona-se nas justificações públicas, mas não deixa de puxar pelos galões, evidenciando o numero de medalhas conquistadas durante 30 anos, e, curioso, aguarda que o seu sucessor seja algum dos seus vice-presidentes. Um deles, a propósito, é o seu irmão.
Com os focos apontados para a exoneração de Fernando Mota, ignorou-se a substância da noticia. Sara Moreira, com uma das melhores marcas mundiais nos 3 mil metros, foi inscrita, por alguém, nos 1.500, no Europeu de pista coberta de Paris, e assim impedida de dar prossecução às centenas de quilómetros de treino, aos sacrifícios que esta disciplina obriga, e possibilitar retorno aos patrocinadores que acreditaram no seu valor, e assim veem defraudadas as suas expectativas.
A Sara vive das suas capacidades físicas e é a única que, verdadeiramente, não abandona as suas responsabilidades correndo na prova dos 1.500 m. É pisando este absurdo que a Sara dá a cara por Portugal, enquanto outros espreitam o futuro, quiçá noutros cargos."
O Sporting iguala um recorde negativo de resultados consecutivos, e após novo desaire há quem fique orgulhoso com o desempenho esforçado, apenas isso, do clube, e jubile por ter obrigado o Benfica a sofrer até ao último minuto. É este conformismo miserabilista que enfraquece e despacha para o chinelo o prestígio do Sporting. De repente até soa admissível a permanência de José Couceiro como treinador do clube na próxima época. Nestes cenários despropositados incluem-se as justificações do ex-dirigente leonino para assumir o cargo. Entre os dois caminhos consentidos, demitir-se ou ocupar a cadeira do míster, optou pelo pior. Para passar pela humilhação de ver recordadas as suas declarações quando assumiu as pretéritas funções no Sporting, negando todas e quaisquer tentações de substituir Paulo Sérgio, era preferível dar honra às suas palavras. De facto, se até Simão Pedro negou conhecer Cristo para salvar a pele, por que não admitir o mesmo de um comum mortal?
No corolário deste rol, a insólita demissão de Fernando Mota. Observando superficialmente a decisão, julgarão que o meu espanto contradita o que o parágrafo anterior reclama. Vejamos. Face a um erro administrativo, de um qualquer funcionário (?) da Federação Portuguesa de Atletismo, o seu responsável maior carrega as dores de toda a equipa, impedindo uma caça às bruxas no interior da instituição. Emociona-se nas justificações públicas, mas não deixa de puxar pelos galões, evidenciando o numero de medalhas conquistadas durante 30 anos, e, curioso, aguarda que o seu sucessor seja algum dos seus vice-presidentes. Um deles, a propósito, é o seu irmão.
Com os focos apontados para a exoneração de Fernando Mota, ignorou-se a substância da noticia. Sara Moreira, com uma das melhores marcas mundiais nos 3 mil metros, foi inscrita, por alguém, nos 1.500, no Europeu de pista coberta de Paris, e assim impedida de dar prossecução às centenas de quilómetros de treino, aos sacrifícios que esta disciplina obriga, e possibilitar retorno aos patrocinadores que acreditaram no seu valor, e assim veem defraudadas as suas expectativas.
A Sara vive das suas capacidades físicas e é a única que, verdadeiramente, não abandona as suas responsabilidades correndo na prova dos 1.500 m. É pisando este absurdo que a Sara dá a cara por Portugal, enquanto outros espreitam o futuro, quiçá noutros cargos."
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