"No espaço de quatro dias, e com uma viagem pelo meio, a equipa do Benfica vulgarizou o Sporting e o Estugarda nos seus respetivos terrenos. Temo que assim se esteja a banalizar o futebol-espetáculo. Corre-se o risco de o espectador português esperar que em todas as partidas se pratique bom futebol. Pelo sim, pelo não, aconselho o visionamento de um ou dois jogos do FC Porto para se voltar à realidade.
Comecemos pelo dérbi, o primeiro desde há muitas épocas em que se sabia de antemão que Liedson não ia resolver (muito se falou sobre a tática de Jorge Jesus, mas a estratégia de José Eduardo Bettencourt também acabou por ter influência no resultado). No fim da partida, o Benfica venceu e a imprensa sentenciou: Gaitán foi o homem do jogo, Postiga o homem do fora-de-jogo. Em relação à estratégia de Jorge Jesus, o Benfica estudou dois sistemas táticos, semelhantes aos que tinha já utilizado no último jogo contra o FC Porto: um 4x4x2 que anulava as iniciativas da equipa adversária, e um 4x4x1 que anulava as iniciativas do árbitro da partida. Em termos estatísticos, com este resultado, Jorge Jesus igualou o recorde de 15 vitórias seguidas conquistado por Jimmy Hagan e Eriksson. Todavia, caso o clube de Alvalade tivesse ganho, Paulo Sérgio também teria batido o recorde de vitórias do Sporting, nesta época: ou seja, uma vitória seguida.
Em relação ao Estugarda-Benfica, foi uma partida que não espelhou convenientemente a realidade que os dois países vivem atualmente – na quinta à noite, quem precisava de um “bail out” eram os alemães (não nos custava nada, por exemplo, emprestar-lhes o Roderick e o Nuno Gomes). Seja como for, caso ultrapasse o PSG, restam ao clube da Luz ainda algumas equipas bastante acessíveis na Liga Europa, como é o caso de Rangers, Twente ou FC Porto. Pessoalmente, torço para que nos calhe o clube das Antas, uma vez que o Benfica teria direito a uma enorme regalia: árbitros estrangeiros. Mas, conhecendo a nossa sorte, ainda nos calhava o Olegário Benquerença."
Comecemos pelo dérbi, o primeiro desde há muitas épocas em que se sabia de antemão que Liedson não ia resolver (muito se falou sobre a tática de Jorge Jesus, mas a estratégia de José Eduardo Bettencourt também acabou por ter influência no resultado). No fim da partida, o Benfica venceu e a imprensa sentenciou: Gaitán foi o homem do jogo, Postiga o homem do fora-de-jogo. Em relação à estratégia de Jorge Jesus, o Benfica estudou dois sistemas táticos, semelhantes aos que tinha já utilizado no último jogo contra o FC Porto: um 4x4x2 que anulava as iniciativas da equipa adversária, e um 4x4x1 que anulava as iniciativas do árbitro da partida. Em termos estatísticos, com este resultado, Jorge Jesus igualou o recorde de 15 vitórias seguidas conquistado por Jimmy Hagan e Eriksson. Todavia, caso o clube de Alvalade tivesse ganho, Paulo Sérgio também teria batido o recorde de vitórias do Sporting, nesta época: ou seja, uma vitória seguida.
Em relação ao Estugarda-Benfica, foi uma partida que não espelhou convenientemente a realidade que os dois países vivem atualmente – na quinta à noite, quem precisava de um “bail out” eram os alemães (não nos custava nada, por exemplo, emprestar-lhes o Roderick e o Nuno Gomes). Seja como for, caso ultrapasse o PSG, restam ao clube da Luz ainda algumas equipas bastante acessíveis na Liga Europa, como é o caso de Rangers, Twente ou FC Porto. Pessoalmente, torço para que nos calhe o clube das Antas, uma vez que o Benfica teria direito a uma enorme regalia: árbitros estrangeiros. Mas, conhecendo a nossa sorte, ainda nos calhava o Olegário Benquerença."
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