"Vasco Rocha. Que categoria de jogador. Aos trinta e dois anos mantêm toda a classe intacta. Um nível técnico e inteligência de jogo soberba. Nos seus pés a bola nunca se queixa. Ao longo de todo o jogo, e não apenas no prolongamento foi o porto seguro da posse do Trofense. Mais do que qualidade para ainda estar no patamar acima;
Weigl. Depois da dificuldade em entrar no ritmo da partida no tempo regulamentar, a pausa e recomeço do jogo fez bem ao alemão. Voltou a ser o Weigl habitual que descobre os melhores caminhos para a chegada à frente. Não apenas construiu de forma pausada, variando a bola de corredor a corredor, sempre a encontrar espaços vazios, como teve o descernimento para numa recuperação da posse encarnada, perceber o movimento de Almeida. Do seu magistral passe marcou o Benfica;
Vertonghen. O melhor defesa do Benfica em campo. Sempre imponente nos duelos e em situações de cruzamento, o central belga que ocupou o espaço central, não se coibiu de depois de roubar a bola progredir à procura da melhor solução ofensiva. Tremendo fisicamente e na forma como coloca o corpo, soube também proteger-se da sua debilidade maior – A falta de velocidade;
Radonjic. Demasiado individualista, facilitou no momento da decisão. Demonstrou novamente ter uma velocidade de condução bastante apreciável, contudo leva sempre as suas jogadas para a definição a solo e tantas são as vezes em que acaba por perder a posse porque não solta atempadamente a bola. Percebeu-se uma vez mais o potencial desequilibrador que é, mas não se percebeu se poderá evoluir e tornar-se um elemento objectivo;
Everton. Depois de noventa minutos de grande qualidade – pecou em demasia por ser perdulário, depois de estar em todos os grandes lances do Benfica – desapareceu por completo no tempo extra. Não parou de lutar, e a sua não afirmação não se deve à falta de empenho."
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