"Chegou mais uma paragem por causa dos jogos internacionais, e não sei se devo estar triste ou feliz. Por um lado, depois de qualquer derrota do Benfica, entro em estado de ansiedade, com os vasos sanguíneos dos olhos bem dilatados e o corpo todo a suar; sedento de uma vitória que me faça recuperar o estado normal e me permita, por exemplo, partilhar uma refeição com os meus país de forma serena e tranquila. Sem berrar com a minha mãe para trocar o meu pai pelo Grimaldo. Por outro lado, neste momento não tenho bem a certeza se quero assim tanto que chegue o próximo jogo. O USC Paredes está em segundo lugar na Série C do Campeonato de Portugal e sofreu tantos golos esta época como o Benfica nos últimos dois jogos. É verdade que a valia dos adversários do USC Paredes também não tem no centro da defesa uma dupla de centrais que brilhou na Premier League ao longo dos últimos anos. Eu até estava à espera de ver o Benfica sofrer 9 golos, mas contava que fosse durante a temporada inteira, não de rajada em três jogos seguidos. Contudo, se a baliza do Vlachodimos ficar inviolada daqui até ao final de Maio, então voltamos todos a ser amigos.
Comecei esta época a achar que o Benfica ia jogar o triplo, agora parece-me que o triplo não chega. Este ano de 2020 fica mais estranho a cada dia que passa. Estou sempre à espeita a ver se a qualquer momento aparece o Nuno Graciano a desvendar que tudo isto não passa de uma brincadeira de apanhados onde todo o mundo se juntou para me pregar esta partida. Rebenta a bolha, Graciano!"
Pedro Soares, in O Benfica
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