"A UEFA deu ontem mais força à ideia de que os campeonatos nacionais são para levar até ao fim, juntando, numa calendarização virtual, a possibilidade de serem encontradas datas para fechar, dentro das quatro linhas, as competições europeias de 2019/2020. De Nyon, depois de uma videoconferência com as várias Federações, saiu uma ideia de optimismo responsável, abrindo caminho à normalidade possível. É verdade que, neste momento, o homem põe e o vírus dispõe, e a pressa é má conselheira, como se está a ver na segunda vaga de Covid-19 que está a assolar Singapura. Mas projectar em meados de Abril que, com todos os cuidados e cautelas e dentro da supervisão das autoridades de saúde, será possível, lá para meio de Junho, ter os campeonatos em andamento, não me parece ousadia a mais. Como disse uma vez François Mitterrand, a propósito de uma das várias candidaturas que protagonizou até chegar ao Eliseu, «é fazível!»
Mas há questões prática que carecem, para já, de resposta, numa altura em que vários clubes já começam a ensaiar o regresso aos relvados. A começar pela garantia de que não só quem entrar em campo, mas todos os que tiveram acesso à porta fechada dos estádios, não está infectado. Creio que os clubes são os primeiros a perceber que regressar aos jogos é uma questão de sobrevivência, e para que tal se verifique nada pode faltar ou falhar em termos de garantias sanitárias. O que for gasto neste particular, não é despesa, é investimento.
PS - Novak Djokovic não acredita em vacinas, mas só uma vacina pode devolver a normalidade ao ténis. Um dilema dos nossos tempos..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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