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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Benfica no Jamor, até lá, como será?

"O Benfica ganhou lugar, pela 37.ª vez, na final da Taça de Portugal, na qual irá lutar pelo 27.ª título na prova rainha do futebol nacional. Do outro lado estará o FC Porto ou o Académico de Viseu, que hoje se defrontam no Dragão, com o favoritismo a cair quase na totalidade para o lado dos azuis e brancos.
Do jogo de ontem em Famalicão, além da confirmação do valor, não só de vários jogadores minhotos, mas sobretudo da equipa, resultaram dúvidas pertinentes quanto ao estado do Benfica, a quem a pausa invernal não fez nada bem. É evidente que chegar a uma final nunca fez mal à moral de ninguém, mas a produção de vários elementos dos encarnados está muitos furos abaixo do normal e a equipa está a mostrar uma gritante incapacidade de ter bola, abrindo, com impressionante facilidade, comprometedoras brechas defensivas. Sem Weigl e Gabriel, o Benfica perde consistência, Pizzi esta menos influente e Rafa, após paragem prolongada, ainda procura a melhor condição. Tem valido aos da Luz e dupla Vlachodimos/Rúben Dias (a que se junta Vinícius), que não pode chegar para todas as encomendas.
A próxima jornada, importante para várias contas da I Liga, do título à Europa, comporta um Benfica - SC Braga e logo a seguir os encarnados medem forças com o fortíssimo Shakhtar Donetsk de Luís Castro. Quer isto dizer que Bruno Lage precisa de acelerar o processo de estabilização da equipa, recorrendo aos ensinamentos dos clássicos: quando a casa está desarrumada, arruma-se de trás para a frente, da defesa para o ataque. Porque, no fim do dia, são sempre as defesas que ganham os campeonatos..."

José Manuel Delgado, in A Bola

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