"O Benfica ganhou lugar, pela 37.ª vez, na final da Taça de Portugal, na qual irá lutar pelo 27.ª título na prova rainha do futebol nacional. Do outro lado estará o FC Porto ou o Académico de Viseu, que hoje se defrontam no Dragão, com o favoritismo a cair quase na totalidade para o lado dos azuis e brancos.
Do jogo de ontem em Famalicão, além da confirmação do valor, não só de vários jogadores minhotos, mas sobretudo da equipa, resultaram dúvidas pertinentes quanto ao estado do Benfica, a quem a pausa invernal não fez nada bem. É evidente que chegar a uma final nunca fez mal à moral de ninguém, mas a produção de vários elementos dos encarnados está muitos furos abaixo do normal e a equipa está a mostrar uma gritante incapacidade de ter bola, abrindo, com impressionante facilidade, comprometedoras brechas defensivas. Sem Weigl e Gabriel, o Benfica perde consistência, Pizzi esta menos influente e Rafa, após paragem prolongada, ainda procura a melhor condição. Tem valido aos da Luz e dupla Vlachodimos/Rúben Dias (a que se junta Vinícius), que não pode chegar para todas as encomendas.
A próxima jornada, importante para várias contas da I Liga, do título à Europa, comporta um Benfica - SC Braga e logo a seguir os encarnados medem forças com o fortíssimo Shakhtar Donetsk de Luís Castro. Quer isto dizer que Bruno Lage precisa de acelerar o processo de estabilização da equipa, recorrendo aos ensinamentos dos clássicos: quando a casa está desarrumada, arruma-se de trás para a frente, da defesa para o ataque. Porque, no fim do dia, são sempre as defesas que ganham os campeonatos..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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