"Nem o espírito natalício impediu algumas arbitragens de se fazerem notar pelas piores razões na última eliminatória da Taça de Portugal. Artur Soares Dias, na Luz, o Fábio Veríssimo, no Dragão, foram protagonistas, prejudicando Benfica, e beneficiando FC Porto, respectivamente, como aliás é hábito naqueles dois artistas.
Se fosse preciso encontrar sucessores para Pedro Proença e Olegário Benquerença, que a seu tempo gozaram com a nossa cara nos campos de futebol deste país, eis que temos dois candidatos exemplares. Um, Veríssimo, mais ostensivo, mais preocupado em fazer-se notar em agradar ao dono (expulsão de Renato Sanches no Funchal, golo anulado na meia-final da Taça da Liga, agora este golo do FC Porto ao Santa Clara, etc.). Outro, Soares Dias, mais requintado, mais habilidoso, sabendo chegar onde quer sem dar tanto nas vistas (por exemplo: 3 minutos de compensação no Moreirense - Benfica com 1-1 no marcador, e 5 minutos no Benfica - SC Braga com 2-1 e sem qualquer interrupção a justificar), sendo necessário alguma atenção para o perceber em todas as suas admiráveis dimensões.
Um e outro têm sido, nos últimos anos, os exemplos maiores de um certo apito-douradismo latente em alguns jogos e em alguns momentos. Um triste e sinistro legado, que as instâncias da arbitragem parecem sancionar com nomeações nos limites da provocação.
Não nos deixemos enganar: quando virmos Artur Soares Dias ou Fábio Veríssimo nomeados para arbitrar jogos do Benfica ou do FC Porto, já sabemos que alguém nos quer prejudicar. Habituámo-nos a isto durante anos. Durante décadas. Mas a paciência tem limites."
Luís Fialho, in O Benfica
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