"Ignorância (L'ignorance no original) é o título de um livro do escritor checo Milan Kundera, escrito em 2000. Uma mulher e um homem encontram-se por acaso durante a viagem de regresso ao país natal, de onde emigraram vinte anos atrás. O enredo está centrado na possibilidade de recuperarem uma estranha história de amor, que então, na sua terra, fora apenas iniciada. Entretanto, depois de tão larga ausência, as suas lembranças não se assemelham. A nossa memória só é capaz de reter uma pequena parcela do passado, sem que ninguém saiba porquê precisamente essa e não outra, Vivemos imersos num imenso esquecimento e não nos preocupamos com isso. Só aqueles que, como Ulisses, regressam vinte anos depois à sua Ítaca natal podem ver de perto, atónitos e deslumbrados, a deusa da ignorância.
Entre 2003 e 2005, as contas bancárias nacionais, tituladas e co-tituladas por JNPC, registaram entradas de valores, líquidas, significativamente superiores aos rendimentos declarados, em sede de IES, por este sujeito passivo, desconhecendo-se a existência de qualquer outra actividade, prosseguida por JNPC, que possa justificar esta diferença.
No mesmo período, a principal conta aberta no BBVA de Vigo, pertencente a JNPC, registou entradas de valores, uma das quais ordenada por JNPC, cujo motivo que esteve na sua génese não foi possível determinar, por insuficiência de informação.
Sobre este assunto, somente se pode concluir que estes fluxos financeiros não entraram no circuito bancário português.
No período analisado, foi evidente a circulação de valores entre as contas bancárias nacionais tituladas e co-tituladas por JNPC.
A memória das pessoas, realmente, parte dela não tem explicação. O problema é quando pessoas muito inteligentes utilizam esse conhecimento criando memória selectiva! Nesse caso, muitos poucos conseguem descobrir essa artimanha."
Pragal Colaço, in O Benfica
EH EH EH
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