"Com vitória no Dragão fica a consciência de que apenas vencemos um jogo. Somos um clube que só festeja, efectivamente, títulos.
A comitiva do Benfica teve uma noite com rebentamentos de petardos junto do hotel e foi atacada com apedrejamento ao autocarro, quando, sob escolta, se dirigia ao estádio, num ambiente conhecido em Nápoles.
Começado o jogo, o Benfica enquanto conseguiu jogar com 11 deu um banho de bola ao Porto e venceu com classe e categoria.
Melhor mesmo, só se os golos fossem marcados pelo jogador que o Porto não quis, mais aquele que não conseguiu. Ups!
Saímos do Dragão com a sensação que foi uma recepção à Porto e uma vitória à Benfica.
No fundo cada emblema escolhe onde deixa a sua marca e a do Benfica é a qualidade do seu futebol.
No fim do encontro Bruno Lage ainda serviu chã, quer na flash quer na conferência de imprensa.
Saímos do Dragão com mais uma etapa cumprida e deixámos o adversário a fazer 'rodinhas' no centro do relvado.
A consciência que apenas vencemos um jogo e que estamos num clube que só festeja títulos, mantém o foco para os 10 jogos que faltam.
Mas não podemos deixar de elogiar Bruno Lage, a sua ideia de jogo e qualidade que mostra.
Escrevo de Zagreb, porque voltou a ser obrigatório não perder um jogo deste Benfica.
O Benfica fez uma exibição abaixo daquilo que nos vem habituando. Muita posse de bola mas sem objectividade, e com a saída de Seferovic tudo ficou mais difícil.
Ficou a certeza que o Benfica é muito superior a este Dínamo, mas a verdade é que trazemos um resultado perigoso para a segunda mão.
O Dínamo de Zagreb tem um histórico impressionante fora de portas e vai à Luz lutar pela passagem aos oitavos de final na próxima quinta-feira.
Embora o pior legado da Croácia tenha mesmo sido a lesão de Seferovic.
Recuperar o canivete suíço é neste momento tarefa urgente rumo ao sonho."
Sílvio Cervan, in A Bola
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