"Tudo fez sentido. Passaram seis meses desde a chegada de Cristiano Ronaldo à Juventus e o cenário electrizante que vivi durante 15 dias em Turim confirma agora as expectativas de toda a gente.
Desde os adeptos em loucura que colocaram a correr informação falsa, ao tablóide de Turim que desinformou os seus leitores, aos adeptos do Torino que estão em maioria na cidade, aos sócios da Juventus que esgotaram os lugares de época, aos adeptos da Juventus e de outros clubes que esgotaram as camisolas de Ronaldo na loja do estádio, ao homem da imobiliária Sherlock Holmes que queria vender uma casa a Ronaldo. Viveram todos um tempo de mudança e história do futebol.
Até os barbeiros de Arturo Vidal, nos arredores de Turim, tiveram uma palavra a dizer. Depois de fazer meia hora de carro fui encontrar pai e filho, barbeiros que trataram do cabelo dos jogadores da Juve. Inventaram o penteado de Vidal e, depois de uma manhã de espera e desconfiança pela presença de um jornalista e repórter de imagem de Portugal, acederam a uma breve reportagem. Hoje ainda estarão à espera que Cristiano Ronaldo entre na loja que está sempre lotada.
O último verão não trouxe apenas Cristiano ao futebol italiano. Em Itália o futebol está diferente, recuperou parte da dimensão que teve nas décadas de 80 e 90 e o jogador é visto como uma peça chave. Para já há uma Liga dos Campeões para ganhar e depois os italianos pedem que a selecção não volte a ficar de fora de um Mundial. Mas aí Ronaldo já não pode fazer nada."
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