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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

FC Porto: 'yes'!

"E foi este campeão russo cabeça de série! O melhor Benfica até agora. Sporting, hoje: noite N...

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Benfica. Face ao grau de dificuldade, em casa de Ajax ambicioso, recheado de jovens talentos - por um triz não venceu, com merecia, na visita Bayern... -, o Benfica, quanto a mim, arrancou a sua melhor exibição nesta 1.ª fase de temporada. Tacticamente forte, com personalidade, lúcido e coeso a defender, expedito, rápido, venenoso nos contra-ataques que sistematicamente desferiu. E tinha potenciais fragilidades do melhor onze que pôde alinhar: inexperiente defesa central (Conti); o outro defesa central (Jardel) chegando de 3 semanas em baixa clínica; pilar do meio campo nas acções defensivas (Fejsa) falhando treinos, em dúvida quase até à última hora. Era de temer Benfica muito retraído. Não o foi. Teve força mental, convicção e destreza táctica para abranger todo o campo. Erik ten Hag, treinador do Ajax: «Foi jogo de 50/50. Logo que perdíamos a bola, o Benfica partia sempre para o ataque. As duas equipas poderiam ter marcado».
Na verdade, marcou o Ajax, felicíssimo ao minuto 90+2... Os tais detalhes... decisivos. Fìfia de Conti, num alívio teoricamente facílimo (global actuação de Conti tal não merecia; até evitou golo sobre risco de baliza) e remate que, embatendo em Grimaldo, mudou trajectória e, assim, tramou Odysseas (excelente exibição - mais uma - do guarda-redes que está sendo a grande aquisição benfiquista para esta temporada). Treinador do Ajax disse verdade: oportunidades de golo também o Benfica teve. E também aí se impuseram outros detalhes...; ou como, amiúde, eficácia muito tem a ver com qualidade individual nos segundos de sim ou sopas. Jonas ultrapassaria tal deficiência? Não. A actual condição física nem lhe permitiria gás para o constante alto ritmo deste renhido confronto/muito bom espectáculo.
Apenas 3 pontos na Champions (vitória na Grécia). Mas sejamos justos: este Benfica nadinha tem a ver com aquele que, desfalcadíssimo desde o tiro de partida, somou hecatombes na Champions de há um ano! - e só na 2.ª metade da época atingiu razoável afinação (até nova baixa clínica do crucial Jonas, nas semanas de sprint pelo título nacional). Este Benfica tem apetrechos (Odysseas, Gedson, Gabriel, crescimento de Rúben Dias, ressurreição de Seferovic e de Rafa, miúdo João Félix a caminho) que esse não tinha.
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Santos Neves, in A Bola

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