"O que uma grande penalidade falhada e um remate isolado desperdiçado fazem. Poderia ser este o mote para o a crónica do jogo do SL Benfica em Belém.
Bastava que Jonas tivesse chutado para a esquerda e Cervi tivesse e mira mais baixa e não teríamos levado com dezenas de teorias sobre a ausência de Krovinovic, a prestação de João Carvalho, as qualidades de Rui Vitória ou a direcção de Luís Filipe Vieira. Mas não. Não fomos felizes no Restelo, a equipa adversária jogou melhor do que alguma vez tinha feito nos últimos anos e pagámos por isso.
E o que originou esse empate? O regresso dos adeptos deprimidos e esquizofrénicos, que só acreditam no título quando o Vermelhão desde a Fontes Pereira de Melo em direcção ao Marquês de Pombal. Por mim, estou descansado, como devem imaginar.
Não entro em euforias nem em calamidades quando as coisas não nos correm pelo melhor. Acredito neste grupo e no Penta da mesma forma que acreditava antes. Agora com uma margem mais apertada, mas o que seria a nossa vida se fosse sempre tudo fácil? Um tédio.
Amigos, deixem os outros festejar lideranças e vantagens pontuais, deixem os rivais regozijarem-se com títulos de jornais e rodapés de televisão. Os títulos a sério são nossos e os outros serão sempre uma nota de rodapé na história do futebol português.
Rumo ao Penta."
Ricardo Santos, in O Benfica
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