Uma dinâmica coletiva que levasse a equipa a pressionar alto e condicionasse a saída de bola do adversário. O Portimonense aproveitou a liberdade que teve na fase decisiva da construção. Mesmo em vantagem numérica, houve pouca intensidade e agressividade. A falta que Fejsa faz...
O que comprometeu a fluidez do jogo encarnado?
Especialmente, a pouca precisão de Pizzi no passe. Por norma, ele é a solução, desta vez foi quase um... ‘problema’, ainda que tenha sido ele a desmarcar Salvio no lance do penálti. Empurrado para zonas de menor influência, ‘sem’ Pizzi o jogo do Benfica perdeu eficácia, amplitude, versatilidade. Vitória quis dar mais opções com a entrada de Filipe Augusto, mantendo Samaris, pois ambos têm capacidade para construir. A intenção foi boa, o resultado nem tanto.
Zivkovic justificou a chamada ao onze?
Absolutamente. O sérvio já tinha sido o grande agitador em Vila do Conde e voltou a mostrar que se encontra num bom momento e que pode agarrar o lugar. Trouxe várias soluções, buscando o jogo interior, a finalização e o desequilíbrio entre linhas.
O autocarro do Portimonense ficou no Algarve?
Nem saiu da garagem. Na Luz, o Portimonense estendeu-se por todo o campo, protegendo-se mais nalguns momentos, mas sempre com a mira na baliza de Varela."
PS: Esta ideia de que o Portimonense jogou de «peito feito» na Luz, é um absurdo. É verdade que que criaram perigo em contra-ataque; é verdade que têm jogadores capazes de fazer 'arrancadas' de vários metros sem perder a bola; é verdade que aproveitaram a intranquilidade do Benfica nos últimos minutos; é verdade que outras equipas na Luz, atacam muito menos; mas o anti-jogo do guarda-redes existiu desde do primeiro minuto; e a pressão defensiva foi feita por todos os jogadores, incluindo o mais avançado; além de duas linhas defensivas muito fechadas (4-5)... Conclusão, existem autocarros maiores, mas nem tanto à terra nem tanto ao mar...!!!
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