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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Passado e presente: dois símbolos

"1. A chegada de Fernando Chalana à equipa principal do Benfica coincidiu, no tempo, com o meu despertar para o futebol. Ainda muito jovem, já o “pequeno genial” era a estrela que fazia a diferença. Com barbas grandes e um pé esquerdo divinal, trocava os olhos a qualquer defesa. Sempre com um toque de magia, driblava, cruzava e marcava. Todos na escola queríamos ser como ele. Era um ídolo. Era o ídolo. Para a minha geração – que já não chegou a tempo de Eusébio – Chalana lia-se Benfica. Havia outros (Bento, Humberto, Toni, Shéu, Nené…), mas Chalana era o melhor. Foi ele o “meu” Eusébio. Na semana passada, Chalana completou mais um aniversário. Para os mais novos, que nunca o viram jogar, é preciso dizer que se tratou de um craque, que facilmente entraria num top-5 dos melhores de sempre do futebol português. Se têm dúvidas, vejam ou revejam o Europeu de 1984. Devo-lhe muito do meu benfiquismo.
2. Luisão completou esta semana a impressionante soma de quinhentos jogos de águia ao peito. Nessa estatística, só é suplantado por Nené, Veloso e Coluna, figurando à frente de nomes como Eusébio, Simões, Humberto, Shéu e Bento. Anderson Luís da Silva veio para o Benfica em tempos difíceis, quando nada ganhávamos. Quando começávamos a recuperar do período mais negro do nosso historial. Daí para cá fomos crescendo, até atingir o nível gigantesco e ganhador que ostentamos hoje. Luisão foi, dentro do campo, o principal rosto desse processo. Capitão com letra grande, tem o seu lugar assegurado na história do Benfica. Chalana e Luisão, dois símbolos maiores do Glorioso. Os meus parabéns a ambos!"

Luís Fialho, in O Benfica

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