"A venda dos direitos de Renato Sanches (e não, como por aí, por vezes, se diz, a venda de Renato Sanches!) ao Bayern parece-me um extraordinário negócio para o Benfica. Se será ou não um bom negócio para o clube alemão, só o futuro dirá. É possível que seja. Renato é um jogador com grandes potencialidades e eu estou de acordo com o José Manuel Delgado, o primeiro a fazer uma comparação do jovem jogador com Mário Coluna, salvaguardando, naturalmente, as óbvias diferenças temporais, mas fixando a ideia essencial de um jogador que, por vezes, manda no jogo e nos ritmos desse jogo, pelo seu poder natural.
Alguns dirão que ninguém deve negociar os direitos de um futebolista tão jovem, porque pode dar-se o caso de estarmos perante uma estrela que vai além do talento tornando-se, mesmo, genial. Claro que existe esse risco, como existe o risco do Bayern não conseguir tirar todo o proveito - e tem de ser mesmo muito - do jogador.
A verdade é que o negócio está a ser falado no mundo inteiro e tornou-se particularmente importante porque aponta como uma primeira referência para outros negócios, para outras transferências, adivinhando-se, desde já, um mercado de verão agitado.
É natural que Luís Filipe Vieira esteja feliz. Junta à hipótese, muito provável, de conseguir o terceiro título consecutivo de campeão nacional, a certeza de que esta será, com elevado grau de certeza, uma temporada igualmente rica em receitas, consolidando uma imagem de clube exportador e com enorme grau de fiabilidade na qualidade de jogadores que forma na sua produtiva fábrica do Seixal."
Vítor Serpa, in A Bola
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