"1. É habitual em muitos jogos, de muitas competições de muitos países, que os jogadores entrem em campo de mão dada com meninos e meninas vestidos com o equipamento dos seus adversários. Uma atitude de «fair-play» que faz parte de um entendimento saudável do encontro e, calculo, traz uma alegria perfeitamente compreensível a miúdos que estão ali, lado a lado com alguns daqueles que só conhecem através da televisão.
2. É habitual,mas não universal. Há um clube cujos jogadores não dão as mãos aos meninos equipados com cores de adversário aos quais devotam ódio. Um clube: o FC Porto.
3. Não aconteceu uma, nem duas, nem três vezes. Nem apenas no Estádio da Luz. Há pouco tempo, no São Luíz, até os jogadores do FC Porto B se recusaram a entrar em campo de mão dada com os petizes que trajavam à SC Farense. É de escacha!
4. Não sei quem será o velhaco que transmite tal ordem, mas faço uma idade do pus que lhe corrói as meninges. Não sei quem sofre de tanta obtusidade córnea, mas estou certo que nunca leu Augusto Gil, provavelmente porque não passa de um analfabeto de pai e mãe. E também sei que, por uma questão de higiene, essa é uma ordem que os próprios jogadores deveriam fazer questão de não acatar. Devia haver limite para a canalhice."
Afonso de Melo, in O Benfica
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