"Os adeptos do Benfica repetem como o 'Vasco da Anatomia' na Canção de Lisboa: «diga 33». O trigésimo terceiro título nacional está mesmo à porta, e se tudo correr bem, pode ressuscitar pela Páscoa. A vitória, com resultado esclarecedor sobre o Rio Ave, cumpriu mas uma etapa rumo a esse que constituiu na ambição de técnico e jogadores o mais importante marco da temporada.
Confesso que para mim, Taça de Portugal ou Liga Europa transformariam uma boa época numa época de sonho. O tamanho da ambição deve ser proporcional ao tamanho do clube. Há até alguma injustiça na meia final da Taça de Portugal da próxima quarta-feira. O Benfica (eu pelo menos) aspira a chegar ao Estádio Nacional e jogar uma competição importante; para o FC Porto é apenas um jogo que os leva ao Municipal de Oeiras. É injusto para os azuis e brancos.
Uma palavra para os jovens do Benfica que hoje em Nyon jogam com o Real Madrid as meias-finais de uma Liga dos Campeões dos mais jovens.
Está a ser uma magnífica prestação nos quatro melhores da Europa com Real Madrid, Barcelona e Schalke 04.
Na Liga Europa, a vantagem da primeira mão trazida da Holanda era um perigo e uma oportunidade. Umas meias-finais europeias, não são coisa de todos os anos, e não se podem desaproveitar.
O Benfica foi sempre melhor que os holandeses, e hoje no sorteio, em Nyon, estão as quatro melhores equipas da competição mas se pudesse escolher preferia não ir já a Turim. Sevilha e Valência seria preferível para jogar com ambição de chegar a Turim mais tarde. Mesmo antes de festejar outros feitos, merecemos festejar estas meias-finais como um bom momento do clube. Hoje ouvir o sorteio em directo é, para já, um justo prémio para a nação benfiquista..."
Sílvio Cervan, in A Bola
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