"O gigantesco mar vermelho já revela águas mais serenas. Depois de duas semanas quase traumáticas, ine´ditas num historial centenário, o universo benfiquista, ainda que sem se demitir de apreciações críticas, como que parece serenar, digerida a desventura e projectado o futuro imediato. Neste período, a serenidade pública revelada pelo presidente Luís Filipe Vieira concorreu, em larga medida, para transmitir sinais de confiança aos adeptos, reconhecidamente agastados com um final de temporada futebolística que redundou num imprevisto suplício.
No pretérito final de semana, a conquista do Nacional de Juvenis, depois de garantido também o Campeonato de Juniores, para mais consolidado do reduto do FCP, ironicamente no derradeiro minuto da contenda, transmitiu motivos de ampla satisfação aos nossos aficionados. A esse propósito, valerá a pena perceber o crescimento do Futebol Juvenil 'encarnado' nos últimos tempos, ao ponto de já não apenas rivalizar, antes superar, a tão propalada academia leonina e esmagar o congénere sector portista, impotente para atingir títulos e para catapultar jovens futebolistas a patamares de consagração.
Mas foi no Hóquei patinado que veio a nota de maior saliência. O título europeu, garantido no cadoz do FCP, esse que estava pintado com as cores da sobranceria e da arrogância, exibiu um magnífico Benfica, justo vencedor, pela primeira vez na posse do principal título europeu de ma modalidade tão estimada pelos portugueses. Foi mesmo uma sticada cirúrgica na descrença, só pode ser ainda uma amostra de novas e grandíloquas sensações vitoriosas."
João Malheiro, in O Benfica
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