"No Sábado de Aleluia houve luz na Luz. Um excelente jogo. Belos golos. Um Rio Ave personalizado, embora goleado. Um Benfica insaciável e competente.
Houve, porém, um ponto de escuridão no meio da luz. Por causa de um árbitro do Porto. Irmão de outro ex-árbitro do Porto. Costa e Costa. Não tivesse eu visto o jogo e teria perguntado se 11 cartões amarelos e três vermelhos haviam correspondido a uma batalha campal em terreno encharcado e a lesões a torto e a direito.
Mas não. O jogo foi correcto, tranquilo, sem caso, sem lances decisivos discutíveis. O problema não esteve pois nos jogadores (e nos técnicos), mas em Rui Costa. Prejudicou o Rio Ave, prejudicou o Benfica, inventou amarelos, molestou o espectáculo e até - curiosamente - foi complacente com o imprudente Rodrigo e, sobretudo, com a avense Nivaldo que originou a única lesão (Salvio) numa entrada de todo imprevidente (por menos, Aimar apanhou um vermelho directo e dois jogos de castigo no ano passado em Olhão).
Em suma, insistiu no que se lhe conhece. Sem categoria, sem ponderação justa, com o mesmo gene arbitral do seu irmão reformado do apito. Bem sei que no futebol não há cartões azuis que talvez pudessem inspirar o árbitro a ser mais gradualista e equitativo, fosse qual fosse o estádio onde arbitrasse, a sul ou... a norte.
Rui Costa: um nome relativamente comum no desporto. Desde o cerebral maestro 10 do Benfica ao ciclista prometedor a um combativo corredor automobilista. Mas, este Costa a Costa, de cartão sempre na mão, basta! Alguém lhe terá de dizer que a regra no futebol é a de 11 contra 11, salvo situações excepcionais."
Bagão Félix, in A Bola
JUNTOS ATE AO TITULO
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