"Pela escala de dificuldade de Jorge Jesus, o jogo com o Rio Ave foi uma etapa para roladores, ganha ao sprint antes dos 15 minutos, a ganhar estofo para as subidas mais custosas que esta volta ao título ainda reserva: primeiro, uma descida ao calor do Algarve, depois, o ‘circuito’ da 2.ª Circular, uma fuga à Madeira e, se o Estoril não pregar partida, um contra-relógio no Dragão.
À partida, o andamento do Benfica é, como dizem os ciclistas, a tope, com uma pedalada que o Rio Ave simplesmente não podia acompanhar, não obstante todas as precauções defensivas tomadas pelo seu treinador. "Demolidor" foi o adjectivo lido e ouvido em toda a comunicação social, uma rendição geral à qualidade, objectividade e potência do colectivo e da maioria das suas individualidades, estabelecendo o recorde de golos da temporada.
A vitória encarnada teve ainda mais significado porque respondeu, sem tibiezas, a um importante triunfo do FC Porto em Coimbra, no regresso de João Moutinho, interrompendo uma série de maus resultados e exibições preocupantes. A equipa respondeu ao repto do treinador, porque não ganhar à Académica teria sido de facto decisivo, negativamente, mas a imagem do futebol portista não é tão brilhante como a do seu adversário principal.
O Sporting assinalou a estreia do presidente Bruno de Carvalho graças a um jogador já vendido, o holandês Wolfswinkel, que repetiu o hat-trick apontado na época passada ao mesmo adversário, o Sporting de Braga, grande perdedor da jornada. Com uma exibição segura, o P. Ferreira regressou ao 3.º lugar e reafirma a opção pela Liga dos Campeões."
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