"Benfica derrota V.Setúbal (3-0) e mantém-se colado ao FC Porto
Esse avanço passa a 15! Cada vez mais prevalece a ideia de que a questão relativa ao título vai ser dirimida (já está...) entre FC Porto e Benfica, tão categóricos têm sido os comportamentos de ambos, em absoluto contraste com o estilo deslizante, para não dizer tropeçante, dos seus directos adversários. Com o Sporting a fazer a figura que se sabe, restava a hipótese-Braga para contrariar um tal duelo, mas os guerreiros do Minho já tiveram melhores dias e não evitaram nova escorregadela, agora no viscoso moliço de Aveiro.
Esse avanço passa a 15! Cada vez mais prevalece a ideia de que a questão relativa ao título vai ser dirimida (já está...) entre FC Porto e Benfica, tão categóricos têm sido os comportamentos de ambos, em absoluto contraste com o estilo deslizante, para não dizer tropeçante, dos seus directos adversários. Com o Sporting a fazer a figura que se sabe, restava a hipótese-Braga para contrariar um tal duelo, mas os guerreiros do Minho já tiveram melhores dias e não evitaram nova escorregadela, agora no viscoso moliço de Aveiro.
Depois do 4-0 do FC Porto, o Benfica necessitava do triunfo e, se possível, de uma carrada de golos. Conseguiu apenas o primeiro objectivo (forma de dizer, está visto, que um 3-0, tal como a nota de 500 dos Companheiros da Alegria, não é para deitar fora...), o que já não é mau. Resta saber se, daqui para a frente, a discussão será sempre assim, com vitória assegurada e dúvidas apenas no número de golos, ou se ainda teremos resultados mais "radicais" e fora do normal, como a cedência de um empate, por exemplo.
Frente ao Vitória, o Benfica manteve-se fiel ao tal princípio hegemónico e não facilitou. Logo aos 5', Enzo Perez anichou a bola no canto superior da baliza de Kieszek e deu início a novo triunfo, que muitos admitiram poder vir a ser copioso. Para tal, Jesus procedera a mais uma mexida no xadrez e entendeu, dada a necessidade também de rotatividade no conjunto, dar folga a Melgarejo (jogou Luisinho), fazer descansar Gaitán de início e entregar ao promissor André Gomes a responsabilidade de fazer de Matic (castigado), papel que o jovem desempenhou à letra, talvez até exagerando numa entrada perigosa que lhe poderia ter valido a expulsão.
Não se impressionou o Vitória, que, embora raramente incomodando o último reduto contrário (e raramente é mesmo a palavra), conseguiu ir anulando os lances de maior insistência encarnada. Para o efeito, muito contribuiu também a noite pouco inspirada dos flanqueadores Salvio e Ola John, com natural reflexo no desempenho dos homens da frente, Lima e Rodrigo, os quais, mau grado o apoio de Enzo, denunciaram, neste período, clara incompatibilidade com o golo.
Não foi o caso do 2º tempo, quando os dois avançados da Luz entenderam arrepiar caminho e, num repente, dilataram a conta para um 3-0, que fez renascer prosápias e animar as hostes com vista à tal guerra pelos golos. Mas, apesar do muito tempo que ainda faltava para o final, o resultado ficar-se-ia por aqui. Mais por desaceleração encarnada - afinal, Jesus optou por reforçar o miolo (entrou Aimar e saiu Rodrigo) - que por empertigamento sadino.
Um Vitória que, tirando remates sem grande significado de Jorginho e Pedro Santos, pouco fez, na verdade, para sair do jogo com um resultado mais airoso. O Benfica, mesmo subscrevendo períodos de menor fulgor, esteve ainda assim largos furos acima do seu opositor. Foi, pois, um triunfo que não oferece discussão. Não oferece, nem sequer empresta, a bem dizer."
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