"Vamos no início da época e o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol já castigou o presidente, o treinador e o capitão da equipa do Benfica. Por este andar, esta temporada não será necessário validar golos irregulares contra o Benfica - como aconteceu no ano passado - nem invalidar golos regulares ao Benfica - como já aconteceu este ano. Esta temporada, pelo que estamos a assistir, joga-se no Conselho de Disciplina.
Nenhum outro clube regista em tão curto espaço de tempo um cadastro de tal monta - sejam hooligans incendiários, ou manipuladores trapaceiros.
Nenhum dos castigos tem a mínima razão de ser. O presidente do Benfica foi punido por ter criticado o facto de adeptos do Sporting terem pegado fogo a uma bancada do Estádio da Luz. O Sporting queixou-se e o Conselho de Disciplina castigou o presidente do Benfica. Clube vitima do hooliganismo. Jesus foi castigado por ter criticado a validação de um golo irregular contra o Benfica que decidiu o resultado de um jogo e encaminhou a decisão de um Campeonato.
Que o golo foi irregular até o presidente do Conselho de Disciplina o reconheceu, quando votou vencido contra a Jorge Jesus. Agora, Luisão. Para castigar o capitão do Benfica o Conselho de Disciplina teve que considerar que houve uma agressão da parte do jogador ao árbitro alemão. O Conselho de Disciplina da Federação foi mais papista que o Papa para castigar o atleta do Benfica. Em ponto algum do relatório do próprio árbitro alemão este usa a expressão ou o conceito de agressão para classificar o alegado incidente com o capitão do Benfica.
A actuação do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol configura uma perseguição ao Benfica."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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