"Aproximando-se o defeso, os media, os intermediários, e sabe-se lá quem mais convergem na (indi)gestão de expectativas: os primeiros para vender mais, os segundos para ganhar mais, os terceiros para iludir ou sonhar mais. O mais visado é, como sempre, o Benfica. Nos jornais lê-se o putativo interesse (resta saber de quem ou porquê) de craques de renome: Jesé Rodriguez, De Bruyne, Caballero, Velásquez, Fábio, Elia, Chadli, Ola John, Wijnaldum, Gonzalo Bueno, De Jong, Morata, Siqueira, Ruidiaz e até um guardião Mihaylov!... Uf! E ainda a procissão vai no adro...
Em sentido inverso, fala-se dos mais diversos interessados em Witsel, Cardozo, Nolito, Javi Garcia, Garay, Gáitan, Nélson Oliveira, Rodrigo e até Artur. Quase toda a equipa.
Claro que é preciso realizar boas transacções. E Jesus muito tem contribuído para a valorização de jogadores. Mas o Benfica não pode ser - sob pena de nunca estabilizar - uma equipa em constante rotação, não segurando mais do que um ou dois anos os melhores (Coentrão, Di Maria) ou servindo apenas de passagem (Ramires). Imagino o que teria sido a época só com Coentrão no lugar de Emerson, adiando por um ano a sua inevitável transferência.
Ao mesmo tempo, pergunto-me qual será o encargo com atletas contratados por atacado e emprestados, como Urreta Shaffer, Patric, Filipe Bastos, David Simão, Carole, Wass, Miguel Rosa, Filipe Menezes, Melgarejo. Bem como do conjunto que segundo A Bola de 24/4 terá custado... 34,7 milhões: Kardec, Jara, Oblak, Carlos Martins, José Luíz Fernandez, Enzo Perez, Fábio Faria, Airton, Éder Luíz, Sidnei!
Um clube rico, como se vê..."
Bagão Félix, in A Bola
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