"Mais uma agressão cobarde, mais um momento de vergonha. Quando li a notícia de que o autocarro do Benfica e o automóvel do seu presidente haviam sido apedrejados, perto da cidade do Porto, só pude lamentar. O lamento pelo futebol, pelo país, pela banalidade com que se perpetra e encara a violência.
Estes actos são extremamente graves, recorrentes e recorrentemente são branqueados. Sabemos todos de quem é a mão escondida que atirou a pedra. Sabemos todos onde está o rosto da cobardia, da violência e do crime. Sabemos também que a impunidade do crime se deve a responsáveis políticos e judiciais que, durante décadas, se demitiram das suas responsabilidades.
Um dia – haverá sempre um dia – os que mais calaram, os que mais contribuíram para este reles estado de impunidade, serão os primeiros a rasgar vestes e a lamentar a tragédia que se adivinha. Caso não haja uma responsabilização clara e objectiva do maior dos responsáveis por esta camorra que mata o futebol e contamina o país, deixaremos as lágrimas do drama e entraremos no sangue da tragédia. Os indícios são claros e só os não vê quem tem algo a ganhar com a manutenção deste insustentável estado de podridão.
Perante mais uma agressão vil, importa que, por parte do benfiquismo, não se caia na tentação de responder na mesma moeda. Seria um erro, pois imediatamente as canetas de aluguer transformariam os verdugos em vítimas. Para aqueles que desesperam com a inoperância de quem tem de zelar pela lei e pela ordem; para aqueles que sentem ser impossível mudar esta cultura reles e suja que agride o futebol… resta confiar na certeza de que o impossível só demora um pouco mais. Mas chegará."
Estes actos são extremamente graves, recorrentes e recorrentemente são branqueados. Sabemos todos de quem é a mão escondida que atirou a pedra. Sabemos todos onde está o rosto da cobardia, da violência e do crime. Sabemos também que a impunidade do crime se deve a responsáveis políticos e judiciais que, durante décadas, se demitiram das suas responsabilidades.
Um dia – haverá sempre um dia – os que mais calaram, os que mais contribuíram para este reles estado de impunidade, serão os primeiros a rasgar vestes e a lamentar a tragédia que se adivinha. Caso não haja uma responsabilização clara e objectiva do maior dos responsáveis por esta camorra que mata o futebol e contamina o país, deixaremos as lágrimas do drama e entraremos no sangue da tragédia. Os indícios são claros e só os não vê quem tem algo a ganhar com a manutenção deste insustentável estado de podridão.
Perante mais uma agressão vil, importa que, por parte do benfiquismo, não se caia na tentação de responder na mesma moeda. Seria um erro, pois imediatamente as canetas de aluguer transformariam os verdugos em vítimas. Para aqueles que desesperam com a inoperância de quem tem de zelar pela lei e pela ordem; para aqueles que sentem ser impossível mudar esta cultura reles e suja que agride o futebol… resta confiar na certeza de que o impossível só demora um pouco mais. Mas chegará."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
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