"O corredor português compete, no domingo, na prova de fundo dos Campeonatos da Europa contra - nada menos do que - Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Remco Evenepoel
No próximo domingo, dia 5 de outubro, poderá muito bem ser o da implantação portuguesa no galarim do ciclismo mundial. Na corrida de fundo do Campeonato da Europa de Estrada, na Drôme-Ardéche francesa, haverá entusiasmante confronto de titãs, de quatro dos melhores corredores do mundo.
Em compita, nada menos do que o extraterrestre Tadej Pogacar, considerado unanimemente o melhor da atualidade, recém-consagrado bicampeão mundial em Kigali, Ruanda, e vencedor de quatro Tour de França (e os dois últimos), entre dezenas de conquistas de grande prestígio.
Ao colosso esloveno junta-se o segundo estratosférico e seu arquirrival na Grande Boucle nos cinco anos mais recentes, Jonas Vingegaard, dinamarquês vencedor dois Tour (contra Pogacar) e da Vuelta em 2025.
O terceiro galático na batalha europeia é o belga Remco Evenepoel, campeão mundial, europeu e olímpico de contrarrelógio, medalha de ouro da corrida em linha em Paris-2024 e já ganhador da camisola arco-íris de fundo em 2022, além do monumento Bastogne-Liège duas vezes.
Por último, mas não menos importante... João Almeida. O melhor corredor português do momento tem ascendido consistentemente na hierarquia da modalidade e apresta-se a encerrar a sua temporada mais bem-sucedida de sempre, coroada com vitórias em três prestigiadas corridas por etapas do WorldTour consecutivas (Voltas ao País Basco, Romandia e Suíça), e meritória segunda posição na Vuelta, igualando o melhor resultado de um português, Joaquim Agostinho, numa Grande Volta.
João Almeida assume estar desgastado, com fadiga física e mental, após 69 dias de intensa competição, mas garante comprometimento antes de encerrar uma época carregada - de sucesso – e também de esforço que lhe é indissociável. No domingo, tem a derradeira corrida em 2025, mas não apenas mais uma. Há título europeu e respetiva camisola – não tão resplandecente como a de arco-íris mundial, mas prestigiante e igualmente lindíssima. Acrescenta-se o fascínio de uma vitória numa batalha que será épica, contra os oponentes que, com certeza, pretende igualar-se na elite universal."

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