"Administração da SAD do FC Porto ainda em funções não fez a devida leitura dos resultados eleitorais, caso contrário tinha renunciado imediatamente em bloco. E Pinto da Costa devia ser o primeiro a dar o exemplo...
André Villas-Boas apelou a uma transição célere e pacífica de poderes caso vencesse as eleições, algo que conseguiu de forma retumbante e com números históricos. Mais de oitenta por cento dos eleitores optou por uma mudança diretiva e essa percentagem permite ao novo presidente exigir que a Administração ainda em funções opte por uma saída airosa e deixe trabalhar uma renovada e enérgica equipa, por forma a inteirar-se de dossiês prementes como o negócio dos direitos comerciais do Estádio do Dragão com a empresa Ithaka, os moldes da construção da academia da Maia e, claro está, tratar da questão relacionada com continuidade (ou não...) de Sérgio Conceição no comando técnico do FC Porto.
Se o bom sendo prevalecesse e as pessoas tivessem a hombridade de reconhecer a vontade expressa de forma brutal nas urnas pelos associados, André Villas-Boas não estaria a deparar-se com enormes contratempos para assumir o poder de forma célere.
Pinto da Costa e a restante equipa da SAD parece disposta a atrasar sobremaneira uma nova era no FC Porto nas mais variadas áreas e isso, por mais que lhe custe, é adiar o inadiável. Há decisões estruturantes por tomar, os problemas de tesouraria são gritantes, os credores surgem a rodos. É o descrédito é total. Será que as pessoas em causa, sobretudo o líder cessante, não poderia fazer uma introspeção e perceber que o povo foi soberano e que é necessário permitir que os novos órgãos sociais possam tomar pulso ao gigantesco buraco financeiro que assola o emblema do clube mais representativo da região Norte?
O abraço dado entre os presidentes na finalíssima do voleibol feminino, no Dragão Arena, pareceu sincero, mas horas depois André Villas-Boas deparou-se, através da sua equipa, com adversidades relacionadas com a passagem de testemunho, que está a ser um verdadeiro caos.
Fica a prova de que nem a retumbante derrota nas eleições fez mudar o status quo que imperou na liderança de Pinto da Costa e dos seus acólitos. Saber perder é uma virtude e o líder carismático ainda não teve uma palavra para com o universo azul e branco desde que viu André Villas-Boas goleá-lo nas eleições. Depois de uma campanha em que foi muito mal orientado por gente que gravitava à sua volta, muitos deles sedentos de dinheiro e poder, Pinto da Costa vê-se agora na iminência de ficar sozinho, mas creio que haverá sempre alguém que nunca deixará cair o presidente dos presidentes. Refiro-me a André Villas-Boas e não tenho dúvidas de que o tempo irá dar-me razão..."
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