"Parecia uma coisa estranha ao princípio, mas já se tornou um hábito para todos e para todas aquele encontro regular para treinar e conviver. Já se tornou um hábito fazer atividade física e ser capaz de competir por um objetivo a conquistar em equipa, onde todos têm valor e a união faz a força. Já se tornou um hábito, finalmente, encontrar sobre o verde dos relvados o vermelho saltitante das camisolas e os cabelos prateados tanto deles como delas. É até cada vez mais comum encontrar filhos e netos que seguem e apoiam sem reservas o futebol dos pais, da avó e do avô.
Tudo isto é o admirável mundo novo do walking football: um mundo em que as barreiras da idade e de género se esbatem para permitir e cada pessoa o retorno ao eterno jogo da infância. Aquele jogo intuitivo a que estes atletas, em criança, chamavam 'jogo da bola'. Um jogo cheio de símbolos, paixões e heróis que nos levam bem longe. O jogo dos cromos de jogadores e das cadernetas que nunca se enchiam, mas que se começavam sempre, campeonato após campeonato, taça após taça.
Neste jogo, que parecia a um tempo distante e impossível na infância, hoje, já enterrados na idade, acontecem, a cada passo, novidades. O que parecia impossível facilmente se torna realidade: é o caso, por exemplo, de jogar com um jogador famoso que, no seu tempo, engalanava as cadernetas das crianças e acendia as paixões dos adultos. É que as grandes jogadores do Benfica de sempre continuam a servir e viver o Clube e a acarinhar o trabalho da Fundação fazendo o que melhor sabem: jogar e arrebatar o coração de todos.
Obrigado, Isaías!"
Jorge Miranda, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!