"Joga-se agora a derradeira mão da eliminatória entre Benfica e Ajax, duelo que parte empatado para os últimos 90 minutos de uma das duas equipas na prova milionária da presente época.
A partida em Lisboa foi equilibrada e entretida, ambas as equipas criaram oportunidades de golo embora que com abordagens diferentes. Ajax com mais bola, mais forte em ataque posicional e a demonstrar que consegue agredir todas as equipas do mundo em organização ofensiva. Já o Benfica, com uma postura mais defensiva, foi bastante perigoso em transição ofensiva e tivessem os seus jogadores da frente mais qualidade na definição e o resultado dos vários contra-ataques poderiam ter sido outro.
O jogo em Amesterdão não deverá ser diferente. A equipa de Erik Ten Hag é das mais fortes da prova com bola. Forte jogo posicional, envolve muitos jogadores à frente da linha da bola, dinâmicas bem definidas e uma liberdade posicional que torna o seu jogo num autêntico carrosel (jogadores permutam várias vezes de posição, mas mantêm os posicionamentos ofensivos). No entanto, toda este balanceamento ofensivo faz com que sejam uma equipa permeável na perda da bola. Existe uma reação rápida à perda, mas por não existirem assim tantos jogadores em cobertura a efetividade em dificultar a saída dessa zona diminui. O Benfica depois de sair dessa primeira pressão neerlandesa, encontrará várias vezes uma equipa equilibrada em 2+1 que concede muito espaço para contra-atacar. A constantes igualdades numéricas na defesa do contra-ataque são vantagem para a turma de Nelson Verissimo com Everton, Rafa e Darwin a superiorizarem-se aos jogadores do equilíbrio do Ajax."
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