""O mais importante era ganhar e isso foi conseguido", começou por afirmar Jorge Jesus, após a partida com o Marítimo, realçando, com pragmatismo, a relevância dos três pontos conquistados e a continuidade da senda de vitórias que a equipa tem vindo a conseguir desde que o surto de Covid-19 no seio do plantel foi debelado.
Tratou-se do sexto triunfo consecutivo em provas oficiais, o quinto na Liga NOS. Esta série vitoriosa no Campeonato iguala a melhor conseguida na presente temporada, ao longo das cinco jornadas iniciais.
Merecem também destaque as seis partidas seguidas na Liga NOS sem qualquer golo sofrido. É preciso recuar a 2014/15, época em que, sob o comando de Jorge Jesus, nos sagrámos bicampeões nacionais passados 31 anos, para se encontrar um registo melhor (sete). Em toda a história, foram somente oito as séries mais longas que a atual de jogos consecutivos no Campeonato sem golos sofridos.
O triunfo benfiquista ante o Marítimo não tem contestação possível. Só a ineficácia perante a baliza contrária impediu a nossa equipa de cimentar a vantagem conseguida no 21.º minuto de jogo. E ao não conseguir concretizar qualquer das várias oportunidades de golo criadas, "pôs-se a jeito", conforme caracterizou Jorge Jesus. Na única grande chance maritimista, Helton fechou a baliza.
O golo solitário foi da autoria de Waldschmidt, o 10.º da sua conta pessoal desde que chegou ao Benfica, perfazendo já, ainda com dez jogos por disputar na temporada, o seu melhor registo numa época.
Fê-lo de penálti, o primeiro de que o Benfica beneficiou na Liga NOS 2020/21. Foram necessárias 25 jornadas para que, finalmente, uma falta evidente sobre um nosso jogador na área adversária fosse sancionada com grande penalidade. Trata-se de um recorde indesejável e injusto face aos vários lances em jogos anteriores que, indubitavelmente, deveriam ter sido assinalados.
O nosso treinador, entretanto, atingiu um marco interessante ao serviço do Benfica: 250 vitórias em competições oficiais nacionais e internacionais, não considerando três após o desempate por marcação de pontapés da marca de grande penalidade. Incluindo estas e ainda as conseguidas na Taça de Honra da AFL, soma 255.
Após uma ronda em que encurtámos em dois pontos a distância pontual para o líder, faltam agora nove jornadas e todas são para vencer. Por agora interessa apenas a próxima, na qual teremos a difícil deslocação ao reduto do Paços de Ferreira, casa do quinto classificado e de uma das equipas mais elogiadas pelos analistas.
De Todos Um, o Benfica!"
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