"Basta puxar um pouco pela memória para nos lembrarmos de jogos no Porto em que tudo foi feito, dentro e fora do campo, para nos derrubar.
Tivemos produtos tóxicos derramados no balneário, bolas de golfe arremessadas para o relvado, emboscadas e apedrejamentos na auto-estrada, foguetório durante a noite junto ao hotel onde a equipa pernoitava, entre outros episódios negros da história do futebol português das últimas décadas. Isto sem falar nos repetidos roubos protagonizados por equipas de arbitragem, nos tempos do 'Apito Dourada' e não só. Não se sabe o que irá acontecer desta vez, mas duas coisas tenho como certas. Uma é que os jogadores do FC Porto vão correr como se estivessem ligados a um motor, algo que acontece sempre nos defrontam. Outra é que o Benfica já não se amedronta com nenhuma das situações referidas, e vai entrar em campo de peito feito e decidido a ganhar. Aliás, desde 2014, só uma vez perdermos no Estádio do Dragão, e mesmo essa derrota foi manifestamente injusta face ao que então se passou em campo.
No passado, muitas vezes entravamos naquele estádio diminuídos e em situações classificativas adversas, necessitando desesperadamente de pontuar. Nos últimos anos tem sido diferente. Amanhã entraremos como campeões e líderes destacados, sabendo que uma vitória (ou mesmo um empate) pode deixar-nos numa posição bastante confortável face ao resto do campeonato. E mesmo perdendo (coisa em que não acredito) não deixaremos de manter a liderança isolada.
Somos melhores, sabemos que somos melhores, e eles também o sabem. O desespero está do lado de lá.
E o medo também."
Luís Fialho, in O Benfica
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