"Ontem, a Liga Europa dançou o vira minhoto, com música do SC Braga letra do V. Guimarães, e Portugal passou a ver uma luz ao fundo do túnel que têm sido estes anos de submissão ao futebol russo no ranking da UEFA. Neste particular, a proeza dos arsenalistas, frente a um rival moscovita, foi particularmente relevante, além do gosto de ver a equipa de Ricardo Sá Pinto a sentir-se como peixe na água, dando ares do SC Braga que encantou a Europa no início da década. Hoje anda à roda na UEFA e oxalá os deuses da sorte ajudem FC Porto e Sporting (pote 1), SC Braga (pote 2) e V. Guimarães (pote 4), numa demanda de pontos que poderá fazer, num futuro próximo, toda a diferença para o nosso futebol.
Quanto à Liga dos Campeões, o Benfica caiu num grupo em que as possibilidades de cada equipa são absolutamente claras: 25 por cento para cada, ou seja, tudo pode acontecer, dado o equilíbrio teórico entre os competidores. Será obrigação dos encarnados, a única obrigação, aliás, encarar a Champions com a responsabilidade de quem tem um nome a defender, deixando de ser aceitável a filosofia que desvaloriza a competição internacional em favor das provas internas.
É certo que, da exibição com o FC Porto, decorreram dúvidas quanto ao estado de prontidão da equipa de Bruno Lage para medir forças com os emblemas mais fortes da Europa. Mas a resposta essa questão nunca poderá ser dado com palavras, apenas ganhará relevância se tiver expressão no comportamento em cada 90 minutos de Liga dos Campeões.
PS - Depois de Yashin, Beckenbauer e Cannavaro, Virgil van Dijk. Histórico."
José Manuel Delgado, in A Bola
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