"O mercado começou, cedo, a agitar-se internacionalmente com a contratação de João Félix, por 120 milhões de euros. Agora, fala-se no interesse da Juventus na contratação de De Light, o que, tal como A Bola noticiava ontem, poderá originar um tsunami que irá varrer os melhores centrais do mundo, incluindo Rúben Dias. Torna-se, assim, previsível que a janela de verão seja das mais arejadas de sempre, por onde irão voar muitas centenas de milhões e muitos jogadores a caminho de novas paragens.
Em face dos colossais números dos grandes europeus, o mercado português apenas pode olhar lá para cima e rezar para que as pequenas verbas disponíveis deem certo.
No quadro dos três clubes maiores, o FC Porto é o que tem mais pressa em resolver e o que se mostra mais nervoso. O clube vai precisar de reestruturar toda uma equipa e de a tornar suficientemente competitiva para não deixar fugir o Benfica no restrito panorama nacional e ainda conseguir entrar na fase de grupos da Champions, um primeiro objectivo da época que é, desde logo, decisivo.
O Sporting vive, inquieto, a expectativa de venda de Bruno Fernandes. Será em função dessa transferência, eventualmente dolorosa e necessária, que irá traçar o quadro para o futuro imediato e para uma política desportiva que não poderá ir muito para fora de pé, sem risco de afogamento.
Por fim, o Benfica. É o mais descansado, muito embora se perceba que não gostaria de juntar Rúben Dias no adeus a João Félix. Preocupação maior será a de saber proteger com contratações de valor elevado para a realidade portuguesa, mas cirúrgicas."
Vítor Serpa, in A Bola
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