"Dos Goebbels de algibeira já nada me surpreende e muito menos estranho a voluntariosa irredutibilidade dos idiotas úteis do Lumiar na linha da frente do antibenfiquismo primário, prontificando-se os últimos sempre e reproduzirem acefalamente qualquer insinuação ou difamação brotada do antro de Contumil ou de qualquer das suas sucursais. Os programas televisivos de debate futebolístico, salvo raras excepções, são demonstrativos de uma aliança de interesses entre uns e outros. Ambos ganharão se o Benfica não ganhar, é assim a (triste) vida.
As reacções à ultima jornada seriam inauditas se não estivéssemos já calejados. Para aquela gentalha, o Benfica foi, na prática, beneficiado em Santa Maria da Feira porque... não foi prejudicado. A máquina portista de destruição do futebol, vulgo 'comunicação', nunca primou pela serenidade, mas tem vindo a bater em novos fundos desde que Bruno Lage assumiu o comando técnico benfiquista. Bem poderá Lage apelar (quixotescamente) à paixão pelo futebol e valorização do mesmo, mas enquanto foi ganhando não encontrará por certo qualquer eco ou mesmo ressonância das suas palavras por parte de gente que de apaixonada por futebol nada tem, muito menos honestidade, seja intelectual ou outra.
É este o estado em que o futebol falado está, não querendo eu sequer entrar pelo futebol jogado fora das quatro linhas, cujas tácticas há muito são conhecidas. E tendo em conta os sucessivos benefícios da arbitragem ao FC Porto nesta temporada, foram sábias as palavras de alguém que não sei identificar: 'O Benfica tem agora seis finais para recuperar 18 pontos'. Confio plenamente na capacidade da nossa equipa para consegui-lo."
João Tomaz, in O Benfica
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