"Começando pelo campeão, o FC Porto, tem mostrado continuar na linha de rumo que vem trilhando e está, seguramente, no bom caminho; o Benfica, que teve de começar mais cedo, tem vindo a praticar um futebol de qualidade, com novos solistas (especialmente jovens) e resultados a condizer, com excepção do último compromisso europeu, ainda reversível; e o Sporting, passado que foi o período de grandes convulsões, voltou a ser dirigido por quem privilegia os altos valores que sempre foram apanágio do clube e a que a equipa de futebol tem dado preciosa ajuda, com empenhamento e resultados positivos.
Pena foram os desaires do Rio Ave e do Sporting de Braga, prematuramente afastados dos palcos europeus por manifesta incapacidade de confirmarem, em casa, prometedores arranques fora de portas.
Ao fim de duas jornadas, a I Liga promete, com muitos golos (58), marcados em todos os 18 jogos, média acima do habitual (3,22 por jogo) e disciplina dentro do normal (88 cartões amarelos, menos de 5 por jogo e 5 vermelhos).
Quanto às novas tecnologias, evidente benefício da experiência já acumulada, com melhor entrosamento entre os Árbitros e os VAR, a reflectir-se na avaliação dos comentadores, agora com campos bem definidos: ex-árbitros a apoiarem as decisões tomadas, contra pareceres contrários de outros. E, apesar das recomendações para evitar a "banalização dos penaltis", aí estão nove marcados em 18 jogos, com perfeita consonância entre Árbitro e VAR.
Na II Liga, com apenas 41 golos em 18 jogos (média 2,3), a estranha posição das equipas B, com apenas o Benfica em situação confortável (2 vitórias, embora sofridas) e as restantes (FC Porto, Sp. Braga e V. Guimarães) no fundo da tabela, só com derrotas e, no cômputo geral, 13 golos sofridos e apenas 1 marcado.
Embora apenas com uma jornada incompleta, a "Liga Revelação" promete, com muitos golos: 26 em 6 jogos, só uma equipa não marcou, média de 4,3.
Voltando ao Sporting Clube de Portugal, a esperança de que as eleições, dentro de duas semanas, se traduzam em manifestações do mais elevado espírito leonino, com sete grandes sportinguistas a serem pontualmente adversários, mas que no final aceitem o veredicto soberano dos Sócios, para voltarem a conduzir o Clube ao prestígio de sempre, unindo-se na consecução das excelentes ideias que têm sido veiculadas nas campanhas de todos eles.
A minha condição de Sócio, há mais de 40 anos, leva-me a terminar este singelo escrito com uma manifestação de franco optimismo, sem reservas."
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