"Bruno de Carvalho anunciou - sem grande surpresa, deve referir-se - ser candidato às eleições de 8 de Setembro. Fê-lo através de um directo no Facebook (podia lá ser de outra forma?...) e deixou mais explicações para quarta-feira, quando realizar aquilo a que chamou de conferência de imprensa mas que será, na realidade, um comício, já que para o evento convidou todos os sócios que o apoiam - tentando, talvez, sentir numa franja anónima mais indefectível o apoio que não foi capaz de reunir quando convidou para uma reunião a meio da semana passada alguns dos que sempre estiveram do seu lado e que agora lhe viraram as costas.
Não é, repetimos, uma surpresa. Por mais que tente mostrar o contrário, Bruno de Carvalho é incapaz de resistir a uma guerra. E pouco lhe importa a paz tão necessária a quem está a tentar juntar, de forma possível, os cacos em que os seus últimos meses de (des)governação transformaram o Sporting. Para Bruno de Carvalho não há nada mais importante do que Bruno de Carvalho. Estar longe dos holofotes não se coaduna com a sua personalidade. Por isso avança, mesmo que pelos estatutos não possa avançar - até porque já se tinha percebido que para ele os estatutos são coisa pouco relevante. O importante, já se percebeu, é que não se esqueçam dele. Por muito mal que isso possa fazer ao Sporting. Nada de novo, portanto...
PS - Caso fosse admitida a candidatura de Bruno de Carvalho, como fariam aqueles que, após a atribulada AG destitutiva, rasgaram os cartões de sócios e prometeram não mais pagar quotas? Farão, provavelmente, como Bruno: voltam atrás na intenção de deixar de ser sportinguistas."
Ricardo Quaresma, in A Bola
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