"O dia 15 de Maio de 2018 vai ficar conhecido, não só no mundo sportinguista mas em todo o universo do desporto português como o dia da vergonha.
Quando se procuram razões para situações extremas, normalmente uso dois métodos de busca.
O primeiro é o cherchez la femme, e é a mulher de Rui Patrício a dar uma pista preciosa: «Quem 'orientou' este e outros 'gestos' que ponha a mão na consciência... já foi longe de mais... isto não é futebol, muito menos actos dignos de seres humanos».
O segundo é o follow the money e neste particular José Maria Ricciardi foi lapidar: «isto vai pôr em causa a situação financeira e patrimonial do Sporting, com jogadores a poder rescindir por justa causa e o Sporting perder milhões. Esta Direcção não tem condições para continuar».
Aquilo a que se assistiu ontem em Alcochete foi o culminar de um processo de radicalização, foi o mais acabado exemplo do retrocesso civilizacional a que se tem vindo a assistir através da actual Direcção leonina.
Se os sócios e adeptos do Sporting se sentem confortáveis e solidários com a forma como é levada a cabo a gestão do seu emblema, se entendem que, de facto, o presidente pode basear a sua liderança no elogio da loucura, então não podem queixar-se destes episódios, que não aconteceram vindos do nada. Porque o que sucedeu na Academia não foi mais do que uma interpretação violenta da doutrina vigente. Sejamos absolutamente claros e é pela terceira vez, em curto espaço de tempo, que escrevo o seguinte: 'O Sporting será sempre aquilo que os seus sócios quiserem que seja'."
José Manuel Delgado, in A Bola
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!