"A cimeira de presidentes, que juntou 32 dos 33 emblemas do futebol profissional em Portugal (faltou o Sporting), tratou do caso da integração do Gil Vicente na Liga de forma responsável, recusando a tentação da via mais fácil, a do alargamento, que traria a tiracolo um decréscimo da qualidade média da competição. A solução para que apontam os clubes, três lugares de descida, excepcionalmente, na época de 2018/19, para acolher duas subidas por mérito e uma outra por via administrativa, parece razoável.
Indesejável, sem dúvidas, será a época do Gil Vicente no terceiro escalão, na próxima temporada, onde jogará para aquecer, sem pontuar. Pelo menos não vai prejudicar a integridade da competição, valha-me isso...
No lavar dos cestos desta época, um primeiro balanço à principal novidade, o VAR, remete-nos para alguns pontos interessantes, que deverão ser aprofundados nas próximas semanas. O primeiro tem a ver com a forma cruel como o acesso às imagens pôs a nu a incompetência de vários árbitros, privados da desculpa de que não decidiram bem porque não tiveram meios para tal. A seguir, fica por saber quais as consequências para os árbitros que não se mostraram minimamente à altura da função (particularmente quando chamados à cadeira do VAR). Depois, Conselho de Arbitragem da FPF comportou-se, ao longo da temporada, como uma sociedade secreta, o que só serviu para aumentar o descontentamento (e a desconfiança, porque não?) de jogadores, clubes e adeptos. Mesmo dando o desconto de estarmos no ano zero, não será abusivo concluir que se não houver competência humana, não há VAR que nos valha."
José Manuel Delgado, in A Bola
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