"Hoje (sexta-feira) é dia de Clássico e espero que Rui Vitória não cometa os mesmos erros de alguns treinadores no passado. Mister, livre-se de lançar o Yebda - no Dragão, já sabemos que qualquer gesto desta rapaz dentro da nossa área pode ser passível de grande penalidade. Condeno a xenofobia, mas regras são regras. Como tal, julgo que uma estratégia astuta para logo poderá passar por instruir o Sálvio ou o Cervi a driblarem sempre o Brahimi. Pode ser que essa lei que obriga a assinalar falta sempre que um argelino se atreve a tentar tirar a bola a um argentino ainda esteja em vigor. Vão dizer-me que esse não foi o motivo daquele inesquecível 'penalty'? Impossível, não acredito! Quem diria, hein?
O clube afogado numa horrorosa crise, que se vem arrastando de modo paupérrimo, limitado por um plantel fraquinho - composto por uma mescla de velhos acabados e jovens que não sabem dar um chuto numa bola - está somente a três pontos de distância do super-todo-poderoso clube absolutamente imparável onde abunda mestria e talento. Confiei nos supermegaespecialistas, mas fui enganado: o tão propalado fosso entre Benfica e FC Porto está, afinal, à distância de apenas um jogo. No meu entender, há até um enorme equilíbrio - sobretudo anímico. Não encontro mesmo qualquer diferença entre águias e dragões nessa matéria. São dois clubes que chegam empolgadíssimos a este Clássico após terem vivido alguns dos mais efusivos momentos dos últimos tempos: o Benfica ainda há pouco festejou o tetra: o FC Porto ainda hoje festeja a má campanha do Glorioso na Liga dos Campeões deste ano.
Enfim, cada um festeja aquilo que pode."
Pedro Soares, in O Benfica
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