"Jornada negra e preocupante das nossas equipas nas competições europeias. Derrotas que põem em causa não só o apuramento para a fase seguinte das Champions e da Liga Europa como, também, resultam num rombo financeiro no orçamento da presente época desportiva. Como é hábito, a rubrica das ‘receitas extraordinárias’ contempla os prémios financeiros obtidos nestas competições, onde é obrigatória chegar à fase a eliminar.
Aliás, no que diz respeito às três grandes equipas nacionais, chegar aos quartos-de-final é geralmente o objectivo a atingir. E levando em consideração os resultados obtidos, o rombo este ano vai ser grande! Até porque, a acontecer, fecha-se a montra europeia, espaço privilegiado e sempre apetecível para negócios de transacção dos direitos desportivos e económicos dos seus melhores jogadores.
Mas este é o preço normal a pagar. Porque, quando se compete com Barcelona, Juventus, Manchester United ou Mónaco o nível de dificuldade aumenta consideravelmente. E porque, como país vendedor de talentos, baixamos a nossa capacidade competitiva ano após ano. Por isso, e tendo em conta esta realidade, os gestores desportivos dos clubes nacionais terão obrigatoriamente de analisar esta temática. Cada vez mais, é prioritária a definição de um perfil de jogador moderno e competitivo. Assim como o seu processo de observação e avaliação aquando da sua descoberta em outros clubes. E, mais do que tudo, a metodologia e filosofia de trabalho implementada na sua respectiva formação. Comprar gato por lebre e formar jogadores só para consumo interno continua a ser o pão nosso de cada dia no futebol português... Agora, meus senhores, é arregaçar as mangas e ganhar, ganhar e ganhar..."
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