"Se a edição 2016/17 da Liga portuguesa foi, fora das quatro linhas, demasiado truculenta, há que esperar, infelizmente, que a próxima seja ainda pior. Apenas o primeiro lugar dará acesso à Liga dos Campeões, enquanto que o segundo classificado terá de disputar a terceira pré-eliminatória e o terceiro será remetido à Liga Europa. Ou seja, o que dava, em tese, para três, passa a ser certo só para um. Uma diferença substancial que vai aumentar a dramatização fora do campo, com todo o rol de malefícios que lhe estão associados.
Neste contexto, embora o dinheiro não abunde e se recomendem gestões responsáveis, aos clubes, especialmente aos três grandes, será pedido um esforço acrescido, no sentido de apresentarem plantéis capazes de entrar na liga milionária, etapa fundamental para o desenvolvimento dos projectos desportivos e financeiros.
O Benfica, tetracampeão, mostrou estar mais bem estruturado que os rivais, dispondo ainda de uma equipa com cultura campeã. Será normal, pois, que não só não se verifique nenhum desinvestimento nas águias, como ainda seja possível um reforço da equipa, mesmo tendo em conta algumas saídas que parecem inevitáveis. O Benfica que provou estar alguns passos à frente da concorrência, pode até estabelecer como objectivo (para além da presença na prova rainha da UEFA) a conquista do hexa, proeza inédita em Portugal e que catapultaria jogadores, técnicos e presidente para o Olimpo da fama a nível nacional.
Enquanto isso, se o FC Porto e Sporting não quiserem perder o comboio, é bom que tratem de resolver, quanto antes, os problemas internos. Ou..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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