"Vencemos o Desp. Chaves e, com isso, demos um passo rumo ao principal objectivo. Mas falta muito. Que bem joga a equipa flaviense, no campo todo, com ideia positiva de jogo e sempre com coragem de grande equipa. O Desp. Chaves levou à Luz milhares de adeptos, numa noite de inverno, numa sexta feira à noite. A subida dos transmontanos à I Liga foi das coisas boas que aconteceram ao nosso futebol.
No nosso futebol, como no Mito da Caverna, nada é o que parece, as sombras tomaram conta do espaço mediático. No António Coimbra da Mota, a eliminatória ficou encaminhada com o golo marcado fora e nem o penalty que se aceita (é pena que não se assinale ao contrário) traria perigo, com o segundo jogo na Luz. Mas o mesmo árbitro auxiliar que não assinalou o penalty no Bonfim validou um golo em fora de jogo, com eliminatória decidida. Este auxiliar conseguiu três coisas do agrado do seu clube do coração: tirar pontos ao Benfica com erro directo no Bonfim; criar a ideia errada de que havia benefício numa altura em que estava encaminhada a eliminatória; e, por fim, penalizar uma boa arbitragem de um árbitro que não agrada ao seu clube. A única consequência possível é evitar que quem tanto se engana deixe de ser escolhido e, em vez da bandeirola de árbitro auxiliar, vá, com todo o direito que tem, com a bandeira do seu clube ver os jogos. É arbitragem contra arbitragem, que vença os competentes.
O FC Porto apresentou contas dramáticas mas como está a um ponto da liderança tem adeptos animados com a justa pretensão de serem campeões. O Sporting apresentou contas positivas mas como está arredado dos títulos tem adeptos angustiados e zangados com o momento. Temos que admitir que as únicas contas que animam os adeptos são as da tabela classificativa. Pedir racionalidade a um negócio puramente emocional é uma impossibilidade."
Sìlvio Cervan, in A Bola
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