"O Benfica venceu o Borussia Dortmund e ganhou uma vantagem significativa para a partida da segunda mão, a disputar na Alemanha. Foi um jogo complicado para os da Luz, que viram o adversário falhar várias oportunidades, mas ainda mais complicado para os forasteiros, que regressam ao Iduna Park vergados ao peso de uma derrota, por mais que achem que deviam ter ganho...
No fim da partida, o treinador do Dortmund, Thomas Tuchel, classificou o resultado de «absolutamente ridículo», numa manifestação flagrante de arrogância e falta de desportivismo. Quanto muito, ridícula terá sido a forma como decidiu castigar Aubameyang, tirando-o do jogo quando ainda faltavam muitos minutos, para alívio dos jogadores do Benfica, sempre apoquentados pelo goleador gabonês, que embora estivesse desinspirado continuava a representar o maior perigo para as redes de Ederson.
Por falar em Ederson, a exibição que assinou ontem tem entrada directa na galeria das melhores de um guarda-redes encarnado numa noite europeia. A defesa que fez, já à beira do fim, e um remate de Pulisic, que ainda desviou em Jiménez, vai dar a volta ao mundo, pela dificuldade que encerrou, mas também pela beleza plástica daquele movimento corrigido a meio, por asas invisíveis, a dizer não ao golo.
Quanto ao Benfica, deve meditar nas dificuldades que sentiu, especialmente na primeira parte, para poder crescer em qualidade, especialmente a meio-campo, onde se mostrou quase sempre pouco à altura das necessidades. E não há melhor momento no futebol para fazer correcções do que depois de um triunfo saboroso..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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