"A FIFA decidiu que o Campeonato do Mundo do futebol, a partir de 2026, passe a ter uma fase final disputada por 48 selecções, ou seja, 23 por cento do total das federações nacionais. O modelo escolhido para essa fase final trará mais jogos - passa-se de 64 para 80 - mas o vencedor disputará o mesmo número de partidas, sete. Não se compreendem, assim, os protestos elitistas perante uma medida que vai, de certeza, promover o desenvolvimento do futebol, trazendo aos grandes palcos selecções emergentes e criando uma onda de entusiasmo em novos adeptos. Sejamos absolutamente claros: João Havelange e Sepp Blatter não fizeram tudo mal, tiveram decisões importantes que contribuíram de forma decisiva para o salto planetário que o futebol deu nas últimas décadas. Por isso, parece-me acertada a política de continuidade de Infantino em relação à expansão do beautiful game. Feita segundo parâmetros de transparência, é claro, que estiveram ausentes da FIFA com Havelange e Blatter. Ter 48 selecções numa fase final significa, sobretudo, ter mais equipas asiáticas e africanas, locais do globo onde a sede pelo futebol é muita mas as condições físicas e técnicas precisam de ser melhoradas. A hipótese de disputar um Mundial deverá funcionar como fortíssima motivação, solidificando o estatuto do futebol como principal modalidade à face da Terra.
PS - Ainda The Best para CR7. O português teve praticamente os mesmos votos entre seleccionadores, jogadores e jornalistas (85; 85; 84). Já Messi teve 59 nos seleccionadores, 44 nos jogadores e 23 nos jornalistas. Será desta forma que o argentino é visto actualmente nas três classes?"
José Manuel Delgado, in A Bola
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