"As bancadas vibram com os golos de Jonas, as fintas de Gaitán e o poder de Renato Sanches, mas há nesta recuperação do Benfica uma longa lista de anti-heróis que merecem um lugar na história desta temporada, seja ela qual for. Um deles é André Almeida, um jogador discreto e eficiente, seja em que posição for, seja em que missão for.
Frente ao Zenit, lá estava de novo André Almeida. Outra vez titular como lateral-direito, não se limitou a tapar um lugar que muitos acreditam que será de Nélson Semedo dentro de pouco tempo. Sofreu uma pancada na primeira parte e aguentou até ao fim, arrancando dois amarelos a Criscito, e com isso assumindo um papel de destaque na vitória por 1-0. Correu mais de 11 quilómetros nos 90 minutos nenhum outro jogador do Benfica chegou perto. Números de um jogador que se recusa a ser apenas mais um. Por paradoxal que possa parecer. é com jogadores assim que se fazem as revoluções. São eles o cimento que junta os craques, que permite a solidez e constância de uma equipa em alturas de indefinição. Com apenas 25 anos e cinco de clube, André Almeida teve sempre um papel importante em cada época. Nesta, com Rui Vitória, não foge à regra."
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