"Há sinais que não devem ser ignorados e, por isso, aquilo que o Benfica de Rui Vitória mostrou na pré-temporada e nos quatro jogos oficiais já disputados (Sporting, Estoril, Arouca e Moreirense) talvez justificasse uma intervenção no mercado que acabou por não acontecer. É preciso perceber, portanto, por que razão Luís Filipe Vieira aceitou a ideia de que o plantel actual dispõe de condições para atacar o tricampeonato, proeza que as águias não alcançam há 38 anos.
O Benfica não tem hoje - nem de perto nem de longe - uma equipa ao nível das que teve nos últimos anos, mas pode dar-se o caso, mesmo assim, de Vieira achar que Rui Vitória ainda ficou com o suficiente para poder discutir o título. É uma hipótese que deve ser levada em conta.
Consideremos um cenário diferente: a SAD admitiu a necessidade de reforçar a equipa já depois da digressão, mas faltou capacidade financeira para isso - até porque, pela primeira vez em muitos anos, o Benfica não efectuou nenhuma venda avultada no verão. Seja qual for o caso, é indiscutível que o bicampeão nacional começa a ser olhado com a alguma desconfiança. Por não aparecerem os reforços que entusiasmam, mas principalmente porque o futebol apresentado tem andado longe dos mínimos exigidos a um verdadeiro candidato. E nunca há uma segunda oportunidade para deixar uma boa primeira impressão.
Rui Vitória chega a Setembro mais pressionado do que imaginava. Continua a ser cedo para conclusões, mas o treinador está obrigado a subir o nível de jogo da equipa. E há deslocações ao Dragão e a Madrid."
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