"O Benfica venceu com naturalidade o Nacional da Madeira num jogo que sem ser brilhante, foi de facto suficiente para cumprir os objectivos essenciais.
Sempre à volta do Benfica, ou há euforia ou há depressão. Agora a nova razão da euforia é Ivan Cavaleiro. O miúdo tem talento, mas vive num clima de exagero que o prejudica. Mesmo quando faz uma asneira tem o público a bater palmas, estão reunidos os ingredientes para mais exemplos de fogo de artifício pouco duradouro. Havia que deixar crescer com calma, esperar que ganhe a maturidade, e depois teremos um jogador de primeira na equipa do Benfica. Jorge Jesus saberá dar-lhe as oportunidades, na conta e razão certas, em vez de querermos fazer um astro à pressa. Os mesmos adeptos que lhe batem palmas hoje, estarão para o insultar amanhã.
Elogio para aquele que tem sido um dos nossos melhores jogadores do Benfica, muito esquecido pela crítica, André Almeida. Melhor em campo com o Olympiakos, e excelente na hora que jogou contra o Nacional. Brilhante à direita e muito bom na esquerda.
Hoje em Coimbra teremos uma etapa da nossa terapia antidepressiva. Vou repetir argumentos, o jogo de Coimbra é mais importante que o de Atenas. Temos que ganhar em Coimbra. O segundo lugar que ocupamos é péssimo. A tabela classificativa, para o Benfica, só tem um lugar que não é péssimo.
Este episódio Blatter/Ronaldo mostra muito de quem e como se dirige o futebol. O protagonismo tonto e senil não tem noção do ridículo, proporções e dos modos. Cristiano Ronaldo respondeu com um hat trick nos 7-3 ao Sevilha.
Gostei duma resposta com bom futebol, à ébria dança do dirigente exótico que escolhe países/desertos com mais de 40.º de temperatura para realizar Campeonatos do Mundo. Messi não merecia isto, porque é um jogador fantástico."
Sílvio Cervan, in A Bola
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